Manchas na pele: o que são e como tratá-las

Manchas na pele

As manchas na pele são, talvez, uma das mais importantes preocupações estéticas e a sua eliminação é um verdadeiro desafio. Antes de mais, é preciso identificá-las e saber por que razão se encontram lá, pois não são iguais e não respondem da mesma forma aos tratamentos. Por outro lado, é possível evitar o seu aparecimento. No entanto, se já as temos, devemos conhecer os tratamentos a seguir. Não percas este artigo no qual te falamos sobre os tipos de manchas e como acabar com elas!

O que são as manchas na pele?

A pele que nos cobre é propensa a erupções e manchas cutâneas. A maioria destas imperfeições são inofensivas, mas é necessário diferenciá-las a fim de saber como atuar.

As manchas na pele são zonas hiperpigmentadas devido a um excesso de melanina. Não causam dor, embora possam provocar angústia. De facto, podem mesmo diminuir a autoestima de quem sofre com elas simplesmente porque não as pode ocultar ou encobrir. No entanto, embora possam ser completamente inofensivas, é aconselhável fazer um check-up médico para descartar lesões graves.

Existem vários tipos de manchas na pele, mas as mais comuns são as manchas senis, também chamadas “manchas cutâneas” e “lentigos solares”.

Porque aparecem manchas na pele?

A hiperpigmentação da pele corresponde a uma produção excessiva de melanina, que produz uma série de manchas sob a forma de placas. As mais comuns no rosto são:

  • Sardas. São as mais fáceis de reconhecer. O seu tamanho é bastante pequeno e a sua coloração é castanha. São produzidas devido a uma microlesão que provoca a acumulação de pigmento. Ocorrem em pessoas com um fotótipo de pele clara e a sua principal desvantagem é estética. Não representam um risco para a saúde.
  • Melasma. Ocorre principalmente nas mulheres e tem um padrão simétrico nas bochechas, no lábio superior e na testa. A sua origem é hormonal e a exposição solar torno-a pior, embora a radiação ultravioleta não seja a causa. Por vezes, apresenta uma grande resistência ao tratamento.
  • Lentigos. São manchas castanhas muito pequenas e variáveis. Parecem sardas, mas aparecem como resultado da passagem do tempo e da exposição solar contínua. A sua forma e cor têm uma certa semelhança com uma lentilha, daí o seu nome. O seu tamanho não excede os 2 centímetros e a maioria deles são benignos, embora não sejam muito estéticos.
  • Hiperpigmentação pós-inflamatória. É uma mancha que ocorre na pele do corpo ou rosto exposta à radiação UV após um processo inflamatório. Ocorre mais frequentemente em pele escura, embora não seja exclusiva deste fotótipo.

Tipos de manchas na pele

Há motivos diversos para o aparecimento de manchas na pele. Abaixo, falamos-te da origem de alguns dos tipos mais comuns de manchas na pele.

Exposição solar

A distribuição de melanina pode ser alterada quando te expões ao sol sem fotoproteção adequada. Isto pode levar ao aparecimento de manchas castanhas. Da mesma forma, a exposição à luz azul, que é a luz emitida pelos teus dispositivos eletrónicos, pode também provocá-las.

Fatores hormonais

As mudanças hormonais experienciadas em diferentes fases da vida, como a gravidez ou a menopausa, tornam a pele mais sensível. A toma de contracetivos também altera as hormonas. Como resultado, a pele torna-se fotossensibilizada e a sua vulnerabilidade à exposição solar é aumentada.

Gravidez

Como já mencionámos, durante a gravidez há um distúrbio do equilíbrio hormonal normal. O aumento do estrogénio provoca a produção de mais melanina do que habitual e, como resultado, podem aparecer manchas solares. Por este motivo, é aconselhável utilizar diariamente um fator de proteção solar.

Pós-tratamento

Existem diferentes tratamentos médicos ou estéticos que podem aumentar a sensibilidade da pele. Um dos mais comuns, e que provavelmente conheces, é a depilação a laser. Nestes casos, a melhor coisa a fazer é protegê-la para evitar o aparecimento de manchas.

Cicatrizes

Da mesma forma, se tiveres borbulhas, é melhor evitar toca nelas, pois podem deixar cicatrizes que são difíceis de remover. Além disso, quando expostas ao sol, podem escurecer e transformar-se em manchas inestéticas.

Genética

O teu fotótipo ou cor de pele é um dos fatores chave que influenciará a tua predisposição para a hiperpigmentação. Assim sendo, aparecem mais frequentemente em pele com fotótipos mais altos, ou seja, pele mais escura. Do mesmo modo, as mulheres são mais suscetíveis a tê-las do que os homens. Isto é algo causado pelas hormonas.

Idade

A passagem do tempo leva ao chamado “envelhecimento cronológico” e isto faz com que o número de melanócitos disponíveis diminua. No entanto, os que permanecem tornam-se cada vez maiores e a sua distribuição torna-se localizada. Isto faz com que a melanina se acumule e, como resultado, apareçam manchas.

Fotoenvelhecimento

Além da idade da pessoa, outros fatores externos devem também ser tidos em conta, como a poluição ambiental ou a ação dos radicais livres. Estes podem causar o envelhecimento prematuro da pele se não utilizares um fator de proteção adequado no dia-a-dia.

O stress também pode ser um gatilho para o aparecimento de manchas na derme.

Como prevenir as manchas na pele?

Prevenir o aparecimento de manchas na pele é essencial. Para tal, deves optar por cremes com um elevado fator de proteção (FPS 50+). Isto é necessário todos os dias, quer esteja nublado ou ensolarado, mas principalmente no verão e durante as horas de maior exposição solar.

Podes usar óculos de sol, cachecóis, chapéus, roupa comprida e outros acessórios que te ajudarão a reduzir o impacto do sol na tua pele. Por outro lado, também podes tomar protetores solares orais ou nutricosméticos solares. São um excelente complemento aos fatores de proteção em creme e às outras medidas propostas.

Como remover as manchas na pele? Tratamentos mais comuns

No caso de verdadeiras manchas de idade, deve dizer-se que são inofensivas e não requerem tratamento. No entanto, por razões estéticas, podem ser aclaradas com produtos branqueadores de pele, produtos despigmentantes ou removidas com aparelhos.

A melhor forma de prevenir o seu aparecimento é usar protetor solar regularmente. E, claro, evitando a exposição ao sol nas horas de maior radiação e em locais como a montanha ou o alto mar.

Estas precauções devem ser ainda mais extremas se estivermos a tomar qualquer medicação que possa fotossensibilizar a nossa pele. E também se estivermos a ser submetidos a tratamentos cosméticos, como a depilação a laser. Nestes casos, as hipóteses de estimulação de melanina em excesso são elevadas. Por conseguinte, a utilização de um protetor solar apropriado é essencial.

Por outro lado, se quiseres tratar manchas na pele em casa, terás de usar cosméticos específicos. Alguns destes incluem esfoliantes e despigmentantes, sem esquecer os antioxidantes.

Entre os ativos que te podem ajudar a reduzir as manchas solares na pele, podemos destacar os seguintes:

  • Ácido kójico
  • Hidroquinona
  • Ácido glicólico
  • Vitamina C
  • Niacinamida
  • Ácido tranexâmico
  • Phe-resorcinol

No entanto, se tiveres as manchas há muito tempo, é provável que tenhas de recorrer a tratamentos médico-estéticos. Neste caso, estamos a falar de tratamentos com laser ou peelings médicos, entre outros. Acima de tudo, não te esqueças de aplicar diariamente o teu fator de proteção solar e os tratamentos de despigmentação em casa.

Tratamentos comuns

Os especialistas determinarão quais são os tratamentos mais eficazes em cada caso. Por exemplo, podemos dizer que o laser é um método que funciona bem contra os lentigos solares. O melasma e as manchas pós-inflamatórias devem ser tratadas com despigmentantes tópicos e peelings. Reservaremos os lasers específicos para tratamentos complementares.

  • Retinol. Facilita a penetração de ativos despigmentantes e renova a derme.
  • Despigmentantes tópicos. Inibe a produção de melanina.
  • Despigmentantes orais. Estes tratamentos são úteis em casos de melasma grave, se os tratamentos anteriores forem insuficientes. Também bloqueiam a produção de melanina.
  • Antioxidantes. Protegem contra os radicais livres que podem causar hiperpigmentação na pele.
  • Peelings químicos. Esfoliam as camadas superficiais da pele e revelam uma pele uniforme e luminosa.
  • Luz pulsada. A sua eficácia está mais do que comprovada para o fotoenvelhecimento facial e lentigos solares ou lesões vasculares. Também melhora a qualidade da pele, produz luminosidade e estimula a produção de colagénio.
  • Laser. Elimina os lentigos solares e é eficaz no tratamento de lesões pigmentadas. Emite impulsos curtos de alta energia que quebram a melanina sem danificar a pele saudável circundante. O resultado é geralmente satisfatório desde a primeira sessão, embora em alguns casos sejam necessárias várias sessões.

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Reme Navarro Escrivá

Farmacêutica e Nutricionista. Licenciada em Farmácia na Universidade de Valencia no ano 2007, Licenciada em Nutrição na mesma universidade em 2009. Dedicada ao mundo da saúde e da farmácia há mais de 15 anos. De reunião em reunião, na Atida eu escrevo este blog sobre temas que considero interessantes para a saúde e cuidado pessoal.