O que é o Inhame?

O inhame é um tubérculo originário de regiões tropicais e subtropicais que é utilizado há séculos na medicina. Atualmente, pode ser utilizado para tratar alguns problemas tais como os sintomas da menopausa, diabetes, artrite reumatoide e cãibras musculares.

Além disso, é um ingrediente importante na alimentação habitual de diversos países, uma vez que é uma fonte de hidratos de carbono e outros nutrientes. Portanto, é importante que saiba que fornece proteínas, vitamina B1, vitamina C, fósforo, manganês, magnésio e cobre.

Entre as formas mais comuns de consumi-lo, podemos encontrá-lo assado ou cozido e sob a forma de cremes ou purés. Mas, para além da sua utilização alimentar, o inhame é também utilizado em algumas apresentações de fitoterapia. 

Propriedades do inhame

Tal como a mandioca, batata ou batata doce, o inhame é rico em hidratos de carbono em receitas. Especialmente em amido, dado que possui quantidades superiores a 70%. Quanto à fibra que contém, deve dizer-se que 100 gramas de produto fornecem 8 gramas de fibra. Como consequência, ao consumi-lo, o índice glicémico reduz e a torna a digestão mais lenta.

É um produto muito saciante, porque tem 12% de proteína, o que é uma quantidade elevada em comparação com outros. Contém também micronutrientes de qualidade como potássio, fósforo, cálcio e vitamina C. Por outro lado, fornece-lhe antioxidantes que são uma grande ajuda na manutenção da sua saúde. 

No que diz respeito às suas propriedades físicas, é de notar que as farinhas de inhame e amido são estáveis em suspensões a altas temperaturas. Por conseguinte, são amplamente utilizados na indústria alimentar pelas suas propriedades espessantes e gelificantes. 

Este tubérculo é muito útil devido às suas características.

• É diurético e depurativo.
• Ajuda a fortalecer o sistema imunitário.
• Aumenta a fertilidade.
• É uma fonte de energia para os atletas.
• É útil para o controlo dos sintomas da menopausa.

Benefícios do inhame na menopausa

Devido às suas propriedades, o inhame é utilizado como uma alternativa eficaz à terapia de reposição de estrogénio no tratamento dos sintomas da menopausa. Esta planta pode estabilizar ou aumentar os níveis de estrogénio no seu corpo.

Para o comprovar, foi realizado um estudo para descobrir o impacto do efeito estrogénico em mulheres saudáveis na menopausa. Observou-se que os níveis de estradiol aumentaram em 27% e os de estrona em 26%. Para este estudo, foram avaliadas 24 mulheres na pós-menopausa durante 30 dias.

A experiência consistiu na substituição do consumo de arroz pelo consumo de inhame em duas das três refeições principais. Aproximadamente a ingestão diária do tubérculo ascendeu a 390 gramas com o resultado mencionado.

O estradiol e a estrona são duas hormonas que diminuem durante a menopausa. Portanto, aumentando os seus níveis, é possível aliviar os sintomas deste período. 

Num segundo estudo, o efeito do extrato de inhame silvestre na forma tópica foi avaliado em mulheres saudáveis da menopausa. Após 6 meses de investigação, o objetivo era reduzir os suores noturnos, o rubor e os afrontamentos. Ainda assim, neste caso os resultados foram inconclusivos. Com isto podemos ver que embora este tratamento tópico esteja isento de efeitos secundários a curto prazo, a sua eficácia na atenuação dos sintomas da menopausa é limitada.

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