A hiperidrose é a transpiração corporal excessiva. Ocorre de uma forma imprevisível e incontrolável e pode tornar-se um problema para as relações laborais e sociais.

O que é a hiperidrose?

A hiperidrose é a sudação excessiva e anormal que pode ter origem em qualquer parte do corpo. O suor tem a função de regular a temperatura corporal, mas quando excede as condições fisiológicas, é chamado de hiperidrose.

Quem sofre desta condição possui hiperatividade nas suas glândulas sudoríparas, o que pode causar desconforto tanto emocional como físico. Além disso, quanto maior for o grau de transpiração, maior será o impacto no estilo de vida.

Regra geral, as pessoas com esta condição tendem a evitar situações que envolvem contacto físico, tais como o aperto de mãos. Do mesmo modo, adotam uma postura corporal rígida e limitam os movimentos mais agitados para esconder a transpiração das axilas. Um dos hábitos que também tendem a adotar é mudar de roupa várias vezes ao dia.

Dependendo da sua localização, o suor pode ser generalizado, palmo-plantar, axilar ou gustativo. De facto, se tivermos em conta a extensão, esta pode ser generalizada (se a sudação ocorrer numa superfície superior a 100 cm2) ou localizada (se a extensão for inferior a 100 cm2).

O que causa a hiperidrose?

Nesta patologia, as causas são classificadas como primárias ou secundárias. Vejamos as diferenças entre elas.

A hiperidrose primária caracteriza-se por estar localizada e ter uma origem idiopática (causa desconhecida). No entanto, é evidente que existe um excesso de resposta sudomotora e uma hiperatividade simpática. Muitas pessoas que sofrem desta condição relatam que a mesma é acentuada quando estão sob stress e tensão.

No caso da hiperidrose secundária, a origem pode ser encontrada em situações clínicas subjacentes. Alguns exemplos são o consumo de certos medicamentos ou drogas, a menopausa, problemas de tiróide, cancro, Parkinson, infeções como malária ou tuberculose… Além disso, o padrão corporal é geralmente generalizado.

Como combatê-la?

Existem diferentes formas de tratar a hiperidrose.

1. Tratamentos dermatológicos

Um dos antitranspirantes mais comummente utilizados é o clorato de alumínio, no entanto, tenha em conta que pode causar irritação na pele. Outra solução eficaz é a utilização de anticolinérgicos, mas sempre sob prescrição, uma vez que podem ocorrer outros efeitos secundários.

2. Tratamento com toxina botulínica

Esta é uma solução muito confortável que é frequentemente utilizada na planta dos pés, palmas das mãos e axilas. A técnica consiste na infiltração de botox para bloquear a função das glândulas sudoríparas. Deste modo, haverá uma redução da transpiração nas áreas infiltradas. A duração do tratamento é de aproximadamente 6 meses.

3. Tratamentos cirúrgicos

O tratamento cirúrgico remove as glândulas sudoríparas através de diversos métodos. Por outro lado, os principais gânglios do tórax da cadeia paravertebral também podem ser inutilizados através de uma simpatectomia toracoscópica endoscópica. Contudo, apesar de ser uma técnica eficaz, a sudação pode ocorrer noutras zonas onde não existia transpiração antes do procedimento. A isto chama-se suor compensatório.

Ainda tem alguma dúvida sobre a hiperidrose? Deixe-a nos comentários e teremos todo o gosto em responder-lhe!

Meta título: Descubra o que é a hiperidrose e como combatê-la.
Meta descrição: A hiperidrose é uma condição que pode causar problemas sociais a quem sofre da mesma. Em seguida, dizemos-lhe o que é e como pode ser tratada.