Gel hidroalcoólico e exposição ao sol, uma combinação perigosa para as nossas mãos

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gel hidroalcoólico queimaduras sol

Sabemos perfeitamente que este verão 2020 está a ser atípico e que a máscara, os géis hidroalcoólicos e a distância social já fazem parte do nosso dia-a-dia. Mas também é a altura ideal para ir à praia ou à piscina. Então e como fazemos?! Sabemos que a distância é essencial e que a devemos cumprir quer queiramos, quer não. A máscara obrigatória em espaços fechados. E o gel? Temos de o utilizar mesmo se estivermos expostos ao sol? Não percas tudo o que temos para partilhar contigo!

Quando pensamos em praia, piscina ou férias este ano, as máscaras e os géis hidroalcoólicos têm roubado o protagonismo ao protetor solar e à toalha. Sim! E se ainda não te mentalizaste que isso é mesmo verdade, deverás fazê-lo o mais rapidamente possível!

Os géis hidroalcoólicos tornaram-se produtos essenciais nas nossas malas para garantir a limpeza e a desinfecção das nossas mãos. Mas devemos prestar uma atenção especial a algumas fórmulas que podem ser perigosas para a nossa pele ao estar em contacto com o sol.

Muitas dessas soluções são formuladas com uma alta percentagem de etanol, algo que em contacto com o sol pode causar inflamação, irritação ou eczema na pele. Não se trata de queimadura solar, mas sim de uma reação fototóxica quando entra em contacto com o sol.

Questionas-te muito provavelmente: “o que devo fazer se tiver que usar o gel e quiser evitar queimaduras nas mãos?” Em Mifarma, recomendamos sempre que evites produtos que contenham álcool se te expuseres ao sol como, por exemplo, água de colónia, desodorizantes … e no caso dos géis hidroalcoólicos, o mesmo acontece, embora tudo dependa do grau de concentração de álcool do gel.

Alternativas aos géis hidroalcoólicos 

Limpeza constante e higiene das mãos, limpeza constante e higiene das mãos, limpeza constante e higiene das mãos … isso deve ressoar na tua cabeça a toda a hora! Não devemos negligenciar a desinfeção das mãos, porque o coronavírus continua presente e afeta a saúde de todos. Assim sendo, a lavagem correta das mãos é uma prioridade, mas o sabão com pH neutro e água podem ser uma alternativa aos géis hidroalcoólicos.

Esta solução garante uma limpeza e higiene adequadas e respeita muito mais a pele, principalmente se a mesma estiver em contacto com o sol. Mas uma das melhores dicas é que, independentemente da solução desinfetante que estivermos a utilizar, devemos aplicar sempre protetor solar, inclusive nas mãos.

Fórmulas desinfetantes mais eficazes

As fórmulas mais eficazes e com maior atividade viricida são as que contêm etanol numa concentração superior a 60%. Esses produtos permitem uma rápida absorção que cria a falsa sensação de que o produto se evaporou por completo. No entanto, permanece na pele por um longo período de tempo e essas substâncias, em contacto com o sol, podem causar dermatite de contacto irritativa.

Isso pode ser evitado? Sim. Para isso, teríamos que escolher uma fórmula que contenha ingredientes emolientes nas suas fórmulas ou que seja enriquecida com glicerina. Por exemplo, o gel hidroalcoólico higienizante Mifarma Daily.

E questionas-te muito provavelmente o seguinte: “porquê essas soluções?” Bem, a verdade é que a textura é mais espessa e demora um pouco mais para ser absorvida, mas, a longo prazo, as nossas mãos estarão muito melhor protegidas da secura e da irritação.

O que fazer para evitar queimaduras produzidas por géis hidroalcoólicos?

A higiene das mãos, tanto com água e sabão tradicional como com géis hidroalcoólicos, destrói a camada protetora da pele. Infelizmente, hoje em dia temo-nos apercebido de que as nossas mãos estão secas, ásperas e descamadas. Uma solução é aplicar o creme hidratante reparador após cada limpeza e também aplicar uma boa camada de creme antes de ir para a cama. Produtos como cremes para as mãos Neutrogena sem perfume, especialmente para peles sensíveis, ou a fórmula reparadora La Roche Posay Cicaplast  ajudam a cuidar e a preparar a pele contra agressões externas.

Reme Navarro Escrivá

Farmacêutica e Nutricionista. Licenciada em Farmácia na Universidade de Valencia no ano 2007, Licenciada em Nutrição na mesma universidade em 2009. Dedicada ao mundo da saúde e da farmácia há mais de 15 anos. De reunião em reunião, na Atida eu escrevo este blog sobre temas que considero interessantes para a saúde e cuidado pessoal.

2 comentários
  1. JOSÉ CARVALHO
    JOSÉ CARVALHO says:

    Sra. Dra. Reme Navarro Escrivá
    Este é o primeiro dia que tomei conhecimento da existência de MIFARMA, e resultou numa encomenda.
    Portanto é a primeira vez que vos contacto.

    A minha apreciação tem dois aspectos muito diferentes.
    Por um lado é muito boa, pela diversidade e quantidade de produtos, assim como pelos preços serem iguais aos de Espanha, e do mesmo modo pelas condições e custo de transporte. Também pela apresentação e facilidade de busca no vosso site. Assim, envio umas fortes congratulações.
    Por outro lado e infelizmente, a tradução para português, muitas, muitíssimas vezes é um autêntico desastre, que torna muito difícil, até incompreensível, perceber as características do produto. Parece-me que utilizam um tradutor informático automático sem qualidade, que resulta muitas vezes em frases cómicas ou totalmente sem sentido. Não sei quanto vale o mercado português para a Mifarma, e portanto se podem suportar os custos de terem um funcionário ou pagarem a uma pessoa portuguesa para escrever correctamente em português.

    Escrevi esta missiva em português para que possa entender alguma dificuldade de perceber o que escrevo, e mesmo assim escolhi muitas palavras idênticas nas duas línguas, para facilitar a vossa leitura.
    Podia ter escrito em castelhano, já que durante muitos anos contactei com muita frequência companheiros de Espanha, de onde a empresa portuguesa onde trabalhei durante 11 anos, importava medicamentos, e para facilitar a conversação e tradução de documentos, aprendi a falar, ler e escrever em castelhano.
    Como em todos os negócios ou lazer, a facilidade em perceber o que nos dizem ou o que pretendemos perguntar, é essencial, sem termos de utilizar a língua inglesa ou outra, como dicionário mútuo.

    Com os respeitosos cumprimentos,
    José Carvalho

    Responder
    • aoliveira
      aoliveira says:

      Bom dia José

      Em primeiro lugar, muito obrigado pelo seu comentário e interesse na Mifarma. Obrigado pela preferência!
      Pedimos desculpa pelo incómodo causado com as traduções de alguns produtos. Estamos a trabalhar nesse tema, para oferecer a melhor experiência e informação a todos os nossos clientes/usuários.

      Muito obrigado!
      Até breve.

      Responder

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